O Dragãozinho decidiu ser artista de circo.
Juntou as poucas coisinhas: tênis, proteções para as aças, jaquetas etc.
Despediu-se do amigo Rossodongo com tristeza e decidiu ir ao circo.
Abordou o palhaço picolé e voou soltando o fogo pelo narizinho.
O Palhaço picolé ficou muito feliz com o novo contratado e logo trocou a placa: Gran Circo Picolé com o dragãozinho foguinho, o melhor dragão do mundo, não perca.
Convidaram o mundo todo. O dragão foguinho era a atração e conhecido no mundo da America a Ásia, dos desertos as geleiras. Toda Criança tinha figurinhas, camisetas, bonés, brinquedos, pins, do dragão foguinho.
Um sucesso completo. Mais o dragãozinho foguinho não era feliz.
Era sozinho, sem amigos.
Um dia o dragãozinho foguinho acordou e colocando a cabecinha na janela
do trailer achou a região conhecida bastante familiar.
A família Aragão estava eufórica, afinal a mamãe dragão estava para ter mais um dragãozinho. Todos brincavam e vigiavam o ovo.
Até que daquele ovo enorme surge entre as coisas um dragãozinho que de tão miúdo quase ninguém o via.
Mesmo assim era dragão e dá família.
Com o tempo o dragãozinho não cresceu, servia de brinquedo para os irmãos maiores e nunca ia para as disputas dos jogos dragonianos da juventude.
Nunca sentiu o gosto de disputar o campeonato de fogo a distância ou luta de asas, comprimento de rabos e tantos outros.
Sua alegria era entrar na toca do ratinho Rassdongo e brincar de rola rola e comer queijo assado ( com seu fogo é claro).
Um dia chegou um circo nas cidades dos dragões e o dragãozinho e o rassdongo foram assistir
Entraram por baixo da lona e ficaram escondidinhos na ponta do picadeiro.
Foi uma paixão Imediata.
Era a terra dos dragões.
O circo montou a tenda: O dragãozinho se perguntou: – será que a minha família ainda mora aqui?
– O rossdongo virá ao circo?
Queria ver minha família e abraçar meu amigo.
Nervoso, o menor dragãozinho do mundo realizou sua apresentação. Voou soltou fogo na mistura de castelo; combatendo guerreiros de brinquedo e venceu todas as batalhas.
Ao terminar e pousar no tablado ouviu o grito: Meu filhinho que saudade, você voltou, meu amor!
Dragãozinho olhos assustados e viu sua mãe e seus irmãos no picadeiro, abriu um sorriso e voou para a palma da mão da mamãe dragão.